domingo, março 29, 2009

Guia da Suruba

Uma suruba é como uma luta livre, ou seja, é livre, mas tem algumas regras.

Primeiro queria esclarecer uma questão taxonômica em relação à nomenclatura. Com três componentes é ménage; com quatro, é swing; a partir de cinco integrantes é que fica caracterizada uma suruba.

Antes das regras de etiquetas, seguem algumas orientações importantes para a fase de planejamento e organização da suruba:

1) Álibi

É fundamental pensar num álibi para os comprometidos. Deve ser uma história convincente e coletiva, num lugar longe e com participação restrita, tipo churrasco do time de futebol do colégio numa cidade do interior.

2) Convidados

2.1 A quantidade de componentes convocados deve ser equilibrada. A quantidade de convidados do sexo feminino deve exceder os de sexo masculino em 20%, que é a margem de erro para as “queijudas” que não vão querer participar.

2.2 Evite convidados muito bonitos. Há uma tendência natural dessas pessoas monopolizarem as atenções, gerando engarrafamentos e gargalos. É por isso que não me convidam mais pra participar. É importante que todos tenham as mesmas oportunidades de se dar - e comer - bem. Suruba é uma democracia!

3) Restrições.

Antes do início, cada homem deve esclarecer sua postura em relação a fio terra e as mulheres em relação a engolimentos.

10 Regras de Etiqueta da Suruba

1) Nada de vergonha de membro de tamanho reduzido (pau pequeno), esperma de volume reduzido (gala rala) nem instabilidade erétil (rola bamba)

2) Mantenha a luz sempre acesa para evitar contatos indesejados

3) Nada de piadinhas. Suruba é coisa séria!

4) Evite perseguir insistentemente um participante.

5) Evite interferir numa foda em andamento.

6) Se brochar, perdeu a vez. Fim da fila!

7) Evite monopolizar locais visados como banheira ou chuveiro.

8) Não se tranque num quarto ou banheiro com uma pessoa. A suruba privilegia a coletividade e não individualidade. É trabalho em equipe!

9) Nunca marcar a pele dos outros com mordidas, chupões e arranhões, que demoram para sair.

10) Suruba não e filme pornô, portanto, não invente de sacar do seu estoque aquelas posições bizarras que você viu no filme do Alexandre Frota para ficar se amostrando. Nada de pedalada, seja objetivo! Quem descumprir uma dessas regras leva uma advertência. Em caso de reinciência, expulsão sumária, sem direito a recurso.

E o mais importante: amigo na suruba, desconhecido na rua.

domingo, março 22, 2009

Insulto

Questionei se eu poderia chegar ao êxtase durante a felação. Com um movimento vertical de cabeça, a Juliana sinalizou que sim. Mas, após minha conclusão, ela pegou a lixeira e cuspiu fora.

Fiquei chateado. Não gosto disso. É um gesto horrível, um insulto. Se não vai engolir, então não deixa concluir.

Reclamei e ela argumentou:
- É porque ouvi dizer que engorda...

Da próxima vez faremos amor anal. É o único que não engorda.

domingo, março 15, 2009

Hora extra

A Cibele sempre foi uma secretária exemplar. Em oito anos trabalhando no meu escritório, já entendia de Direito mais do que muito advogado recém-formado.

Até que um dia a minha “consulta” com a Dra. Jamile foi desmarcada. Naquele dia, eu já havia me preparado psicologicamente para ejacular e, desde então, a Cibele começou a fazer hora extra com frequência. Devido à conveniência, ela extrapolou bastante o limite de repetições permitido.

As horas extras só acabaram quando meu sócio apareceu à noite no escritório e pegou a Cibele com a boca no trombone. Me deu uma bronca, argumentando que eu não deveria misturar prazer com negócios.

É uma pena. Mas tive que demitir a Cibele.

domingo, março 08, 2009

Reinos

Estávamos transando normalmente. Então a Rosana me pediu:
- Coloca um dedinho aqui

Solicitação atendida. Pouco tempo depois, ela fez outro pedido:
- Coloca mais um

Até então tudo ocorria bem. Até que ela fez uma pergunta no mínimo estranha:
- Você não teria um pepino?

Bem... eu não sou um cara com frescuras. Mas tenho algumas regras básicas.

- Desculpe, mas eu não trabalho com verduras.
- Mas pepino é um legume, Amando.
- Nada que venha do reino vegetal
- E você não teria um...
- Nem mineral, viu!

Nunca mais transamos.

domingo, março 01, 2009

Divórcio

Abordei ela sem muita pretensão. Mas ela foi muito simpática. Até demais. Depois de pouca conversa, resolvi convidar logo para sair comigo, mas ela retrucou:

- Mas... e o Peixoto?

Em poucos segundos, passou um filme na minha cabeça. Ela era a Mariana, que havia sido casada com o Peixoto, um cara que joga futebol comigo. E eu fiz o divórcio deles.

- Bem... se eu fiz o meu trabalho bem feito, vocês estão divorciados.

No nossa conversa pós-coital, ela comentou:

- Poxa, achei que você era amigo do Peixoto...
- Eu era. Até hoje.

Azar do Peixoto. Ele nunca passa a bola mesmo.

sábado, fevereiro 28, 2009

Amando está de volta!

Depois de dois anos (2007 e 2008) desaparecido, Amando está de volta!

A partir de março de 2009, Amando volta a relatar, todo domingo, um pouco dos seus muitos amores.

Lembrando que Amando não revela táticas, nem estratégias. Amando não cita nomes reais, nem detalhes comprometedores. Amando apenas narra os fatos, exatamente como eles ocorrerram.

E, diante das especulações de que Amando havia parado porque se apaixonou, ele mesmo explica:

- Sim, eu me apaixonei. Eu sou humano, e todo humano erra.

domingo, outubro 22, 2006

Amiga

Recebi uma ligação de uma garota que queria me dar um recado da Vitória. A Vitória foi uma garota com quem eu transei uma vez há seis meses atrás e que nunca mais tinha tido contato.

- Oi Amando, aqui é Fabíola, amiga da Vitória, tudo bem?
- Tudo bem e você?
- Estou ótima. Lembra da Vitória né?
- Lembro, claro
- Olha...a Vitória pediu para eu te ligar pra dizer que ela gostou muito daquela noite que vocês tiveram juntos e que ela gostaria de sair novamente.
- Humm... que bom que ela gostou.
- Nunca tinha visto ela tão feliz como no dia que saiu com você
- E ela pode sair hoje?
- Hoje ela não pode. Ela pediu para eu marcar com você na próxima semana.
- Poxa, que pena, estava querendo sair hoje. E você, vai fazer algo hoje?

Sempre ouvi dizer que amizade entre mulheres é supérflua. Mas roubar um sexo da amiga surda-muda pra mim foi demais.

domingo, outubro 15, 2006

Ponto de vista

O dia das crianças me fez lembrar do pequeno Silas. Resolvi então ligar para a Isabelle para ver se ele tinha nascido bem. Aproveitei a oportunidade para convidá-la para sair.

- Fico feliz que você tenha ligado, Amando. O Silas está ótimo, já está com 2 meses.
– Que bom! E o que achas da minha proposta?
- Acho melhor não, Amando.
- Porque?
- Eu sou casada, tenho filho. Acho que seria errado eu sair com você.
- Mas a gente já saiu, não seria nenhuma novidade.
- Mas naquela época eu não tinha filho ainda.
- Não diga isso. Você já tinha filho sim, estava no seu ventre. Ele só não havia nascido ainda.
- E também naquela época eu estava brigada com meu marido. Não quero mais trair ele.
- Mas você já traiu ele comigo. Se a gente saísse novamente não seria considerada uma nova traição. Seria a mesma traição, só que duas vezes.

Ainda bem que a Isabelle é bastante sensata, e compreendeu o meu ponto de vista.

domingo, outubro 08, 2006

Asma

Tive asma dos quatro aos quatorze anos. Mas de uns meses pra cá voltei a ter problemas. Resolvi então visitar uma médica especializada, a Dra. Jamile.

A Dra. Jamile era fraca de feição, alguns dizem até que lembrava um pernilongo com esquizofrenia. Ela parecia ser muito carente, dava até pena. Mas faltava coragem de ajudar.

- Boa Tarde, Amando
- Oi Dra. Jamile
- Sente-se aqui, por favor.
- Pois não, Dra. Jamile
- Agora vamos lá, respire fundo.
- Ummm... aahhh... Ummmm... ahhhhh...
- Isso, fundo
- Ummm... aahhh... Ummmm... ahhhhh...
- Fundo, fundo.
- Ummm... aahhh... Ummmm... ahhhhh...

Depois de 5 minutos, eu estava de olhos fechados, morrendo de tesão ao ouvir a Dra. Jamile sussurar no meu ouvido, pedindo para eu ir “fundo”.

É impressionante como qualquer coisa que uma mulher fale para você, em tom de sussuro, perto do seu ouvido, dá tesão. Ainda mais se ela estiver vestida de médica.

Acabamos acasalando feito dois pernilongos na cama dos pacientes.
A Dra. Jamile era fraca de feição. Seu forte era a felação (Wikipédia)

domingo, outubro 01, 2006

Cidadania

Resolvi ir votar logo pela manhã para evitar filas. Observei que o local de votação é um ponto de encontro de muitas mulheres, de todos os tipos e tamanhos, reunidas em pleno domingo à tarde, num ambiente em que não se paga nada para entrar.

Depois de algumas abordagens sem sucesso no perímetro do local de votação, desisti de tentar atuar neste novo ambiente e resolvi exercer minha cidadania.

Chegando na minha seção, a fila estava enorme. Comecei então a debater sobre política com uma moça que estava na minha frente. A discussão girava em torno do fato de que ela pretendia votar nulo. Devido à demora da fila, fiz um convite para irmos almoçar e voltar mais tarde na esperança de que a fila estivesse menor. Sugeri aproveitarmos a promoção de almoço grátis aos domingos de um motel nas redondezas.

Na nossa conversa pós-coital, expliquei para a Aline a importância de exercer a sua cidadania e como o voto nulo não contribui para a democracia. Acabei angariando mais um voto para o meu candidato.

Votei e cumpri meu dever cívico. Transei e supri meu prazer físico.

Espero que tenha segundo turno.

domingo, setembro 24, 2006

Teste de fidelidade

- Ei peraí... você não é espião do meu marido, não né?
- Como é?
- Meu marido não te contratou pra testar se eu iria trair não, né?
- Porque essa pergunta?
- Ah, é porque ele anda meio desconfiando que estou traindo.
- E você acha que ele seria capaz de contratar alguém para testar?
- Do jeito que ele está desconfiando, acho que sim
- Poxa, que cara paranóico viu.
- É, ele está mesmo.

Continuamos as preliminares. Quando estávamos começando os trabalhos de fato, interrompi e resolvi tirar uma brincadeira com ela.

- Como você descobriu?
- O que?
- Eu não disfarcei bem?
- Disfaçou?
- Ali tem uma câmera. E ali tem outra.
- Como assim?
- Você está no teste de fidelidade do João Kleber
- Você está brincando né?
- É serio. Desculpa, mas você não passou no teste.

Ela se levantou do sofá e saiu gritando:

- Eu não fiz nada! Eu não fiz nada!
- Tarde demais, Elisandra.
- Amor, você viu que eu não fiz nada demais. EU TE AMO!!

Bateu a porta do quarto do motel e saiu correndo.

Eu posso perder um sexo, mas não perco a piada.

domingo, setembro 17, 2006

Já ouvi isso...

Conheci a Talita numa festa de formatua, ficamos, e depois de muitas doses de whisky, vodka e tequila, acabamos num motel.

Na nossa conversa pós-coital:

- Não acredito que fiz isso
(Já ouvi isso...)
- Que besteira, isso acontece...

- Mas nunca tinha acontecido comigo
(Já ouvi isso...)
- Mas sempre tem a primeira vez

- Pois espero que seja a primeira e a última
(Já ouvi isso...)
- Não fica assim, você não fez nada de errado

- Estou muito bêbada. Exagerei.
(Já ouvi isso...)
- Realmente a gente não deveria ter misturado tanto

- Não vou lembrar de nada amanhâ
(Já ouvi isso...)
- Então quer dizer que eu não preciso ligar?

domingo, setembro 10, 2006

Pernoite

Não costumo pernoitar em motel. Principalmente na primeira vez. E muito menos quando conheci na mesma noite. Mas já era tarde da noite, estava longe de casa e o sono era mais forte do que a vontade de ir embora.

O problema do pernoite é que ele equivale a várias saídas.É como se numa única noite já fosse extrapolado o limite de repetições permitido. Fica então descartada qualquer possibilidade de uma nova saída, pelo menos à curto prazo.

No outro dia, tive sorte e o meu celular amanheceu descarregado. Me livrei, portanto, da obrigação de ter que pedir o telefone dela. Mas ela acabou pedindo o meu número.

Logo no dia seguinte, já recebi uma mensagem.

Oi, Amando! Descobri 2 coisas sobre vc. Bjão, Ana Cláudia [SEND]
O q? [SEND]
1 é que você é curioso, kkkkkk [SEND]
E? [SEND]
Que o seu perfume é Calvin Klein [SEND]
Errou [SEND]

Nunca mais nos falamos

domingo, setembro 03, 2006

A Substituição

Era muito cômodo transar com a Anette. Ela morava sozinha e bem pertinho de mim. Bem... ela não morava sozinha de fato. Ela dividia apartamento. Mas isso não era problema, pois a Júlia não se intrometia. Não que eu não quisesse que a Júlia se intrometesse.

A Júlia era linda. Maravilhosa. Uma delícia. Quem dera que ela resolvesse se intrometer. Até confesso que depois que a Anette excedeu o seu limite de repetições permitido, eu só ia lá na casa dela para ver a Júlia.

Certo dia, decidi que era hora de tentar algo arriscado: a substituição. Sempre ouvi dizer que a substituição era algo impossível. Coisa de cinema. Uma lenda mitológica. Todos os meus amigos me aconselhavam desistir. Até Jerry (Seinfeld*) já dizia que a substituição era algo inalcançável.

Mas eu tinha uma estratégia. Não sei se eu estava maluco, mas o meu plano parecia perfeito. Algo digno dos planos infalíveis do Cebolinha. E eu estava disposto a tentar.

O primeiro passo era fazer uma proposta totalmente absurda para a Anette: sugerir um ménage-a-trois entre eu, ela e a Júlia. Conhecendo bem a Anette, ela iria ficar horrorizada, iria me crucificar e imediatamente cortar relações comigo.

Mas é claro que a Anette iriar acabar comentando a minha proposta absurda com a amiga. E a Júlia, exercendo o seu papel de amiga, apoiaria Anette e também iria me condenar. Mas, no fundo, a Júlia ficaria no mínimo lisonjeada por eu ter incluído ela nas minhas fantasias eróticas.

O segundo passo era ligar, algumas semanas depois, para o apartamento delas num horário em que a Anette não estivesse. A Júlia atenderia, conversaríamos ocasionalmente e eu iria propor um almoço informal.

O terceiro passo então era ir para o almoço. E aí valeria a minha competência cara-a-cara para conquistar a Júlia.

Tudo planejando, tudo pronto.
Marquei com a Anette. Fui na casa dela. Fiz a proposta absurda.
Mas ela aceitou. Meu plano não deu certo, nem passou do primeiro passo.
Acabei fazendo um ménage.

* "A Substituição" foi baseada num episódio de Seinfeld

domingo, agosto 27, 2006

Cooper

Estava dirigindo para o trabalho, na avenida à beira do mar, quando avistei uma bela morena de biquíni que chamava a atenção de todos que estavam no calçadão.

Ciente da ineficiência da cantada da buzina, resolvi parar o carro e fazer uma abordagem mais pessoal. Fui andando pelo calçadão e quando já estava me aproximando, a morena resolve descer do calçadão para a praia.

E agora? O meu traje de escritório era incompatível com a areia da praia. E totalmente inadequado para o ambiente, que era composto de corredores de Cooper, jogadores de frescobol e peladeiros.

Enquanto todos olhavam inertes para a morena, resolvi agir. Segurei o sapato social nas mãos, levantei a barra da calça de microfibra e entrei na areia.

Enquanto isso, o pessoal do Cooper parou para acompanhar minha performance. E todos aparentavam certa angústia por não terem tido a mesma agressividade. Era impressionante como eles pareciam torcer pelo meu fracasso. Quanta falta de companheirismo!

Acompanhei a morena e conversamos por alguns minutos. Ela já estava acabando sua caminhada e aceitou minha carona para voltar para casa. Voltamos para o calçadão e enquanto andávamos em direção ao carro, era notável que todos ainda nos observaram. Mas desta vez, os olhares invejosos passaram a me ver com admiração. Foi lindo!

Naquele dia, nem ela foi para casa, nem eu fui para o escritório.
Pois é... mais vale um sapato na mão do que dois suando!

domingo, agosto 20, 2006

Preservativo

Acabamos as preliminares e estávamos prontos para começar.

- Vamos sem camisinha desta vez, Amando.
- O quê?
- Queria fazer sem camisinha hoje.
- Não, Carmem. Que idéia maluca é essa?
- Só desta vez?
- De jeito nenhum.

Não entendi esse pedido da Carmen. Nós já havíamos transando várias vezes e desde a primeira vez ela sempre fez questão de usar camisinha.

Acabamos transando, como sempre com camisinha, mas depois dei minha lição de moral:

- Olha Carmen, aquilo que você me pediu não é certo, viu?
- Você não me entende, Amando
- Não há o que entender. Você é casada, tem filho! Tem todo o direito de ter amantes, mas pelo menos seja prevenida com seus parceiros. É o mínimo que você pode fazer pelo seu marido.
- Mas eu estou fazendo isso por ele, Amando
- Como assim?
- É muito difícil isso. Você não vai entender.
- Claro que vou entender.
- Não, Amando. É uma situação complicada.
- Você sabe que sempre pode contar comigo, Carmen. Pra qualquer coisa.
- O Rodolfo é estéril, Amando. O médico dele é um grande amigo meu e me contou isso há alguns anos atrás. Fiquei desesperada porque sabia que ele queria muito ter um filho.
- Mas vocês não tem 1 filho?
- No meu desespero, acabei engravidando de um amante e disse que o filho era do Rodolfo. Mas agora ele quer de todo jeito ter outro filho. A gente vêm tentando mas é claro que não conseguiremos. Amo muito ele e queria poder dar outro filho para ele.
- E como você pretende...
- Você sempre disse que eu poderia contar com você. Pra qualquer coisa.
- Você está louca, Carmen? Retiro o que eu disse. Nem sempre você pode contar comigo.

Faz de tudo para agradar o marido. Isso é que é uma mulher apaixonada, viu.

domingo, agosto 13, 2006

Educação

Estava numa festinha de prédio. A festa estava animada, mas até então nenhuma oportunidade havia aparecido. Até que encontrei a Gabriela.

Nós já havíamos saído algumas vezes. Como já havia antecedentes sexuais, não foi necessária muita conversa para levá-la para a escada do prédio.

Subimos para o hall do 3º andar (pois 1º e o 2º andar já estavam ocupados por outros casais) e começamos os trabalhos.

No meio do ato, a porta de um dos apartamentos abre. E, para minha surpresa, aparece a tia Jussara.

Pausa para explicação: a tia Jussara não é minha tia de verdade. Ela foi minha professora na 4ª série e até hoje a chamo de tia.

Quando vi a Tia Jussara fiquei sem reação. Ou melhor, tive uma reação. Eu disse:

- Boa Noite, Tia Jussara.

Ela, por sua vez, não disse nada. E bateu a porta na minha cara.

A Tia Jussara pode até me achar um pervertido. Mas pelo menos não sou mal-educado.

domingo, agosto 06, 2006

Mudança de planos

Conheci a Natália numa festa da família. Uma menina muito simpática e inteligente. Conversamos durante a festa inteira e marcamos de sair.

Fui pegar a Natália no seu prédio. Pra falar a verdade, eu não estava muito animado pois sabia que os interesses dela naquela noite não eram compatíveis com os meus interesses.

Enquanto estava no carro esperando ela descer, saiu do prédio vizinho uma mulher maravilhosa. Como a Natália estava demorando, achei que não haveria problemas em fazer uma abordagem rápida. Nesta rápida conversa, ficou evidente a nossa compatibilidade de interesses.

Não tive dúvidas e convidei a Marielva para dar uma volta no quarteirão. Essa volta acabou se prolongando um pouco.

Quando cheguei em casa, depois de utilizar as 3 horas do pacote básico do hotel, resolvi retornar uma das dezenas de ligações da Natália:

- Oi Natália, desculpa, mas...
- Amando, seu canalha! Você me deu um bolo! E ainda saiu com outra.
- Calma, Natália...,.
- E além disso saiu com a empregada da minha amiga. Com a empregada, Amando! Você é um nojo!

Fiquei calado. Perplexo. Apenas ouvindo. Mas depois retruquei:

- Natália, não estou acreditando no que estou ouvindo. Uma garota de família como você, discriminando uma pessoa desta forma só porque ela é uma empregada doméstica. Pois fique sabendo que ela é uma mulher como qualquer outra e que...

- Mas não foi isso que eu quis dizer, Amando

- Eu ouvi muito bem, Natália. E não quero mais ficar ouvindo isso. Até logo, tchau.

Alguns dias depois a Natália me ligou pedindo desculpas. É claro que eu aceitei. E marcamos de sair novamente.

Mas é bom que desta vez ela não demore pra descer.

domingo, julho 30, 2006

Olhando III

- Oi Amando...
- Oi, quem fala?
- Não sei se você lembra de mim, meu nome é Patrícia e eu estava com meu marido num hotel há uns meses atrás e a gente tinha uma fantasia de...
- Ah lembro sim, tudo bem?
- Mais ou menos. Me separei recentemente.
- Que pena, o que houve?
- A gente não estava se dando bem. Mas já estou com uma namorada nova.
- Sei, sei. O que mandas?
- Bem... encontrei o seu telefone aqui e estava pensando se a gente não poderia marcar para sair.
- Claro, com certeza.
- Eu queria chamar minha namorada, você se incomoda?
- Não, fique à vontade.

Mais fácil que isso impossível. Marcamos o ménage no apartamento dela. Assim que coloquei o pé lá, a namorada dela foi logo me beijando. A noite prometia.

Quando deitamos na cama, a Patrícia me falou:

- Olha, você se incomodaria de transar com minha namorada só para eu ficar olhando?
- Por mim tudo bem. Mas tem certeza que não quer participar?
- Não, só quero ficar olhando mesmo.

Agora entendi porque eles se separaram.

domingo, julho 23, 2006

Olhando II

- Amando?
- Oi, como posso lhe ajudar?
- Não lembra de mim? Eu estava com minha esposa Patrícia aqui há uns meses atrás e a gente tinha um fantasia de...
- Ah lembro sim, tudo bem?
- Mais ou menos. Nos separamos recentemente.
- Que pena, o que houve?
- A gente não estava se dando bem. Mas já estou com uma nova namorada.
- Sei, sei. O que mandas?
- Bem... eu vi você entrando aqui no hotel e queria saber se vocês topam fazer aquilo de novo
- Trocando?
- Não, só olhando.
- Por mim tudo bem, deixa só eu consultar a minha parceira.

Dei azar. A minha parceira não topou. E ainda ficou chateada.

- Poxa, Amando, que pena.
- É mesmo, quem sabe numa próxima vez...
- Mas olha, você se incomodaria de transar com minha namorada só para eu ficar olhando?
- Por mim tudo bem, deixa só eu consultar com minha parceira.

Dei azar. A minha parceira não gostou. E ainda foi embora.

Fui pro hotel com uma mulher e acabei transando com outra.
Preciso freqüentar mais este hotel.

domingo, julho 16, 2006

Olhando

Tinha acabado de estacionar no hotel. Quando sai do carro para fechar a garagem, havia uma garota perto da cortina.

- Posso lhe ajudar?
- Oi, desculpe incomodar. Meu nome é Patrícia e eu e meu marido somos recém-casados e nós temos uma fantasia de fazer amor com outro casal.
- Como assim “com outro casal”?
- Não, não é trocar. Apenas ficar olhando. Você se importa?
- Por mim tudo bem, deixa só eu consultar a minha parceira.

- Olha, tem um casal querendo transar junto com a gente. O que você acha?
- Trocando?
- Não, só olhando.
- Ahhhh...
- Pena né?
- Mas chama eles vai.

Fiquei transando na cama com a minha parceira. E o casal passou o tempo todo em pé, praticamente sem fazer nada, apenas tomando cerveja e nos olhando.

No final, trocamos telefones e nos despedimos.

- Obrigado, Amando.
- De nada.
- Fazemos questão de pagar a conta. Como forma de agradecimento.

Preciso conhecer mais casais como este.

domingo, julho 09, 2006

Fingimentos

Brigamos. E no meio da discussão ela disse:

- Pois fique sabendo que eu nunca mais vou transar com você!
- Calma, Claudinha. Não se precipite, para não se arrepender depois.
- Eu não vou me arrepender. Não vou voltar atrás. Aposto com você.
- Você já fez essa aposta e perdeu.
- Mas desta vez eu tenho certeza.
- Não diga coisas sem pens...
- E fique sabendo que eu já fingi 3 vezes!
- O que? Fingiu 3 vezes?
- Pois é! Você se acha o rei do prazer mas tiveram 3 vezes que eu estava fingindo
- Então você perdeu feio
- Perdi o que?
- Eu já fingi umas 10 vezes
- Você fingiu? Hhahahahahah
- Qual a graça?
- Homem não tem como fingir
- Quem disse isso?
- Claro que não. Quem finge é a mulher
- Mas nós sempre usamos camisinha. Como você sabia que de fato eu havia concluído?
- Porque homem não agüenta, sempre conclui.
- Eu agüento
- E aqueles seus batimentos acelerados?
- Fingimento
- E aquela sua cara?
- Fingimento
- Não é possível, Amando. Você não agüentaria. Eu duvido.
- Que apostar?

...

- E agora, vai dizer que você não concluiu?
- Realmente, desta vez eu conclui.
- Então você perdeu a aposta de que agüentaria
- E você perdeu a aposta que nunca mais transaria comigo.

Quites

domingo, julho 02, 2006

Empate (Amando na Copa)

A Roberta morava com o seu irmão mais velho num apartamento aqui perto. Os pais deles eram do interior. Devido à ausência dos pais, o irmão de Roberta era bastante protetor. Todo lugar que eu ia com a Roberta, ele ligava sem parar e fazia questão de ir pegá-la para voltar com ele.

Depois das duas primeiras exibições medíocres do Brasil nesta Copa, não estava muito animado para o jogo contra o Japão. Até porque o Brasil já estava classificado e ia jogar com muitos reservas. Então resolvi convidar a Roberta para assistirmos juntos. Era a chance ideal de poder sair com ela sem a vigilância do irmão.

Pouco antes do jogo, ela deixou o irmão num bar e eu fui para a casa dela. Como era nossa primeira vez, passamos o primeiro tempo do jogo quase inteiro nas preliminares. Um olho lá, outro cá.

Quando o Japão fez o seu gol, desisti de assistir o jogo e resolvi me dedicar à Roberta. Finalizamos as preliminares e começamos a transar. Mas quando estava começando a esquentar, o Ronaldo empatou o jogo e paramos para ver o replay.

No intervalo, recomeçamos. Novamente com preliminares. Mas com o início do segundo tempo, fiquei bastante animado com o jogo e acabei sem dar muita atenção para ela. O Brasil virou. Fez o terceiro. Fez o quarto. E nós continuávamos no zero a zero.

Assim que acabou o jogo, ela teve que ir pegar o irmão. O Brasil goleou bonito, mas nós ficamos num empate sem gols.

Espero que amanhã o irmão dela resolva ver Suíça e Coréia do Sul com os amigos num bar.

Ou então Parreira escale o time titular no próximo jogo.

domingo, junho 25, 2006

Respostas

- Amando, tem uma amiga minha que tem uma fantasia de fazer amor à três, topas?
- É aquela sua amiga que você me apresentou quando nos conhecemos?
- É ela mesma, a Gisele.
- Gente fina ela, Rose, eu topo!

Pausa: quando alguma mulher lhe fizer uma proposta como essa nunca se demonstre muito animado, senão ela pode pensar que você é um amador. Be cool!

- Você já fez isso alguma vez?
- Já fiz 2 ou 3 vezes

Pausa: e quando lhe fizer essa pergunta, não exagere na resposta, senão ela pode pensar que você é um profissional. Be cool!

- Mas vem cá, Amando, você só topa se a gente for ficar se tocando, se beijando, é?
- Não, fiquem à vontade

Pausa: evite criar restrições. Na hora as coisas vão acontecer naturalmente. Be cool!

- Hum, boas respostas
- Como assim, Rose?
- É porque essa minha amiga havia proposto isso para o namorado dela, mas acabou desistindo de fazer com ele.
- Porque?

...

- Amor, tem uma amiga minha que tem uma fantasia de fazer amor à três, topas?
- Sério? Você só pode estar brincando comigo
- É sério. Lembra aquela minha amiga que...
- Não importa quem é, eu topo!
- Você já fez isso alguma vez?
- Não, é meu grande sonho. Finalmente vai ser realizado, obrigado!
- Mas vem cá, Amor, você só topa se a gente for ficar se tocando, se beijando, é?
- Claro, lógico. Senão não tem a menor graça.

Discordo dele. Teve graça sim. A namorada dele é uma gracinha.

domingo, junho 18, 2006

Aposta (Amando na Copa)

Estávamos na concentração para a estréia do Brasil. A festinha começou logo pela manhâ para acompanhar Coréia e Togo e depois o jogo da França.

No jogo do Brasil, organizou-se, como sempre, um bolão. Nunca gostei de participar de bolão de 1 único jogo. Acho que um monte de gente colocando os mesmos resultados não tem muita graça.

Então resolvi ficar de fora do bolão oficial e chamei a Rebecca para uma aposta particular. A Rebecca foi um antigo caso meu. Ficamos diversas vezes e ela sempre foi louca para namorar comigo.

- Eu aposto na Croácia e você aposta no Brasil, o que achas?
- Ótimo! E apostamos o que?
- Se o Brasil ganhar, namoro
- Hum, boa proposta. E se a Croácia ganhar?
- Se a Croácia ganhar, felação no estacionamento
- Lá vem você, Amando.
- A vitória da Croácia é uma possibilidade remota, Rebecca. E quanto maior o risco, maior tem que ser o retorno.
- Mas sem fazer aquilo na minha boca, tá?
- Ahh não, Rebecca...
- Só se for assim, Amando.
- Tá bom, então
- Então fechado!

Acabou o jogo. Perdi a aposta!

Começamos o namoro logo depois do jogo. Quando terminou a festa, fui deixar ela em casa. No estacionamento, já rolou um amor oral. Mas não foi do jeito que eu gosto. Ela tirava na melhor hora. Acabamos discutindo e brigando.

Acabou o namoro. Ganhei a aposta!